A crónica de costumes da vida lisboeta da Segunda metade do séc. XIX desenvolve-se num certo tempo, projecta-se num determinado espaço e é ilustrada por meio de inúmeras personagens intervenientes em diferentes episódios.
Lisboa é o espaço privilegiado do romance, onde decorre praticamente toda a vida de Carlos da Maia ao longo da acção.
Na verdade, o carácter central de Lisboa deve-se ao facto de esta cidade concentrar, dirigir e simbolizar toda a vida do país. Lisboa é mais do que um espaço físico, é um espaço social. Com efeito, é neste ambiente monótono, amolecido e de clima rico, que Eça de Queirós vai fazer uma grande crítica social.
Neste âmbito, é a ironia e o sarcasmo que dominam o texto queirosiano, recorrendo-se a certos tipos sociais, representantes de ideias, mentalidades, costumes, políticas, concepções do mundo, entre outros assuntos.
Eça de Queiros utilizou Os Maias para criticar duramente Portugal, numa forma muito subtil Eça escreve neste texto muitas criticas à vida social e econômica do país.
ResponderEliminarN' "Os Maias" Eça de Queirós fala de todas as coisas que estam mal com Portugal, o que causou isso e o que poderia ser diferente, expecialmente o facto de Portugal e os portuguêses imitarem tudo o que é estrangeiro e vem dos países "mais avançados" como França e Inglaterra.
ResponderEliminarEça de Queiroz utilizou a ironia e o sarcasmo para caracterizar o País socialmente e politicamente
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